quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Dia dois.

O pós-Natal.


Os dias não correm sempre como planeado. Nem mesmo os dos desempregados  o tempo livre, às vezes, complica em vez de facilitar. Por isso, por A mais B e na impossibilidade de C, a ida ao centro de emprego teve de ser adiada.

O dia acabou por ser caseiro. E um pouco deprimente. Dizia eu ontem que gosto muito do Natal... Hoje, a tarde foi dedicada a desfazer a árvore. A arrumar enfeites. E presépios, e bonecos, e velas. E a encher o chão de purpurina (dizer adeus ao Natal é muito triste, mas ter purpurina espalhada pela casa toda é desesperante). E, por algum motivo, numa casa onde há quatro mãos resolvi tratar de quase tudo só com estas duas. Deve ser o "complexo do desempregado" a atacar-me: há que mostrar que se é útil e desempoeirado. Ainda que só a nossa mãe chegue a ver o resultado.

Por hoje, tarefas concluídas. Amanhã, então, o centro de emprego. Sem falta.

[A publicação que ontem fiz no Facebook vai em quinze partilhas. Já deu alguns frutos: trocas de e-mails, envios de CV e novos contactos. E ainda houve aqui um "fruto extra": a minha querida J., que em tempos me deu aulas de teatro, além de partilhar decidiu descrever-me como "atinada". É daqueles adjectivos que só são usados por pais, avós, tios e professores. E já ninguém me chamava tal coisa há uns dez anos.]

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