domingo, 12 de janeiro de 2014

Dia cinco.

Palavra-chave: contactos.


Digo eu que uma das melhores formas (ou das menos más...) de tentar dar a volta a uma situação destas é falar com meio mundo e quem sabe com o outro meio. Família, amigos, colegas, conhecidos, amigos da família, familiares dos amigos, conhecidos dos colegas. Todas as combinações valem. O grande desafio é só um: lembrarmo-nos de gente. Mais gente. Até porque, após dez contactos improváveis, de certeza que ainda nos está a escapar pelo menos um dos óbvios.

E é por este motivo que pessoas que me conhecem muito mal estão a receber, pela primeira vez na vida ou largos anos depois do último contacto, notícias minhas. Seja por telemóvel, por e-mail ou por Facebook. As frases "não se perde nada em tentar" e "o não está garantido" ocorrem-me constantemente. E em momento algum os meus níveis de descaramento são tão elevados como quando me vejo sem emprego. Sei perfeitamente que um dia vou olhar para trás e tudo isto me vai parecer um despropósito... Mas por agora não estou propriamente preocupada com isso. Ainda para mais a minha vida profissional tem-me dado uma lista de contactos muito boa... Ora, tendo-a, há que a aproveitar, não é?

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